A menina era eu. Sou eu assim mesmo: cucafresca ou cabeça de vento, tanto faz. O importante é não se esquecer de ser cabeça de vento ou cucafresca... Do tipo que não fica colocando minhocas na cabeça, ou se as coloca é somente para arejar as ideias.
Acho que me tornei escritora de livros infantis justamente para não me esquecer de ser cucafresca, para manter refrigerados os meus pensamentos, sentimentos...
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